sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Depoimentos sobre a leitura

A leitura é um dos melhores vícios que uma pessoa pode ter. Sim, eu disse vício. Quando se cria o hábito de ler, é felizmente um caminho sem volta. A leitura passa a ser parte integrante da sua vida, como comer, beber, etc. Chega a ser desesperador quando se está em um lugar onde se tem que aguardar por muito tempo e não se tem um livro para ler. Chega a dar certo desespero. É nessa hora que começamos a “caçar” qualquer coisa que possamos ler, como panfletos, propagandas, bulas de remédios, etc.

Além do conhecimento, normalmente – “normalmente”, porque é inegável que há leituras maçantes, que lemos puramente pela busca por conhecimento. Não sejamos hipócritas! –, a leitura nos dá muito prazer e serve para os mais variados fins.

Lembro de uma época em que eu estava bastante chateado e foi então que comecei a ler o clássico de Miguel de Cervantes, Dom Quixote. Cada vez que o abria para ler, eu esquecia do mundo e me transportava para o mundo do cavaleiro andante e seu fiel escudeiro. E como eu ria com o com os feitos do “cavaleiro da triste figura”. Eu chegava a dar gargalhada com certos trechos.

 Assim como Dom Quixote me fez rir muito em um momento triste, há livros que nos emociona, nos faz refletir, nos revolta, entre outros sentimentos. A leitura traz infinitas possibilidades. Quanto mais alguém lê, mais tem vontade de ler. Por isso, disse que a leitura é um vício. Um agradável vício.

Paulo Balbino

Leitura é uma forma de viajar na imaginação e no tempo. É através da leitura que enriquecemos nossos conhecimentos e, viajamos pelo mundo, conhecendo lugares lindos que são descritos nos livros. Na minha época de escola, lia bastante. Meus professores solicitavam a leitura de pelo menos um livro por bimestre. Me lembro ter lido: A Montanha Encantada, O Menino Do Dedo Verde, Fernão Capelo Gaivota, A mina de ouro, O Pequeno Príncipe e muitos outros. Livros com histórias que me lembro até hoje, apesar de que fazíamos avaliações referentes a cada livro, mas assim mesmo eram muito boas as leituras que faziam aumentar e viajar na nossa imaginação.

Gostava muito de ir à biblioteca municipal de Santo André, para pegar livros de leitura. Li coleções de Paulo Coelho, Agatha Christie, Sidney Sheldon. Devorava um livro de 400 páginas em um dia.

Nas escolas que hoje leciono, os professores de Língua Portuguesa organizam peças teatrais com os alunos e com o auxílio dos demais professores de outras disciplinas com base em leituras dos grandes autores da literatura brasileira. Os alunos adoram, viajam nas histórias.

Assim aprendi a 

Gosto muito de ler. A literatura faz parte de mim, não consigo ficar sem. Quando vou terminando um livro já fico ansiosa para encontrar outro que me agrade. Não tenho preferências para escolhê-los. Procuro indicações de amigos ou vasculho a sala de leitura, bibliotecas e  livrarias, quando posso comprá-los. Costumo dizer que um livro é um passaporte para uma viagem sempre inesquecível, nos deixam marcas, conhecimentos e prazeres que  levamos para nossa história.
Minha mãe sempre foi amante da literatura e uma bela contadora de histórias. Me levou desde cedo para esse mundo. Qualquer livro ficava fascinante em suas leituras. Ela lia para os filhos e vizinhos que se achegavam. Me lembro de uma experiência única e inesquecível quando tive que ler o livro O Menino do dedo verde na 5° série. Costumava passar algumas horas lendo o livro na cama da minha mãe, sempre acompanhada de meu cachorro, Mute. Nesta ocasião, acabei deixando sobre a cama o livro e fui brincar. O Mute mordeu parte do meu livro e fiquei sem poder ler os capítulos finais para a prova que seria no dia seguinte. Fiquei aflita, minha mãe me acalmou  criando as possibilidades para o final da história e foi com elas que fui para a aula. Sorte que a professora pediu uma reescrita com  nova versão para o final (sorte demais). Depois vieram Helena, Senhora, Cortiço e outros que foram compondo minha adolescência e juventude. Hoje componho a fase adulta com Homens Invisíveis, Na minha cadeira ou na sua?, Muito longe de casa, Histórias que não se lê...

Rose Cleria

É com muito carinho que lembro que foram meus pais que sempre me incentivaram a ler, sempre orientando e ajudando nas lições de casa. Meu irmão também teve um papel fundamental, pois, quando começou a trabalhar fez uma assinatura da turma da Mônica para mim. Lembro que ficava ansiosa pela chegada dos gibis novos, eu adorava as histórias. Fui crescendo e comecei a gostar de outros gêneros como os romances da coleção nova cultural Júlia, Sabrina, Bianca. Na escola, sempre frequentava a biblioteca para pegar livros que os professores nos obrigavam a ler para fazer provas. Eu odiava, porque era uma leitura imposta, tínhamos a biblioteca, mas não podíamos escolher os livros, nem mexer em nada e nem fazer nenhum barulho. Era muito chato!

Hoje trabalho na sala de leitura, minha função é incentivar os alunos à leitura. Não é uma tarefa fácil, mas me sinto muito feliz e orgulhosa quando um aluno chega na sala me pedindo um livro. A sala de leitura, diferente da biblioteca, tem que ser um ambiente onde o aluno é livre para mexer e escolher o que desejar ler. Procuro fazer o possível para que os alunos se sintam a vontade e que o ambiente seja prazeroso para eles, assim como a leitura.

Um comentário: